quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ressurexit

O blog commonsense original, no sapo, renasceu. Os sempre prestáveis e muito competentes assistentes conseguiram, não sem grande esforço trabalho, remover e corrigir o bug que impedia o login

Commonsense exprime publicamente o seu agradecimento.

Agradece também a hospitalidade ao blogger, onde commensense foi entretanto asilar.

Commonsense regressa a casa - no http://commonsense.blogs.sapo.pt - trazendo todos os posts entretanto colocados no blogger, com as respectivas imagens, vídeos e comentários.

sábado, 24 de janeiro de 2009

girls will be boys and boys will be girls

A propósito do tropismo transsexual da moção de Sócrates ao congresso do PS, commonsense recorda um êxito dos Kinks (1970): LOLA

se walked like a woman and talked like a man


Sócrates em apuros (2) isto é uma vergonha!

Esta história do Freeport já me tinha cheirado a esturro.

Agora, com a polícia inglesa à procura do subornador, fica(m) o(s) subornado(s) em muito piores lençóis. É que não vai ser fácil abafar a coisa. Continuemos a seguir com atenção...

Mas agora há uma nova dimensão. O que se passa é uma vergonha para Portugal, para os Portugueses e para a justiça portuguesa que só se (re)lembrou do processo quando os ingleses se meteram.

Isto é uma vergonha!

Good luck Barack Obama

By Pete Seger

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Os nomes e as coisas

A maior parte das coisas costuma ter nome. Este nome serve para as designar e para as identificar, impedindo que sejam confundidas com outras.

Mas o nome que se dá a uma coisa não determina nem muda a sua natureza, o seu ser.

Assim, se chamarmos esfera a um cubo ela não deixa de ser cubo; se chamarmos cão a um gato ele não passa a ladrar; se chamarmos vento à terra, ela não passa a soprar.

Isto vem a propósito da pretensão de chamar casamento à união homossexual: não é por se lhe dar esse nome que passa a ser um casamento: continuará a ser o que é.

Esta é uma falsificação socretina. As coisas são o que são, sejam quais forem os nomes que lhes chamem, e não mudam de natureza com a mudança de nome.

Também o nosso Sócrates, por lhe chamarem Sócrates, não passou a ser sábio, nem filósofo, nem a saber que nada sabe.

Esta ideia socretina de chamar casamento à união homossexual poderá render votos à esquerda, mas irá aprofundar o fosso que já tinha sido cavado com o aborto. Em vez de unir os portugueses divide-os, em vez de concórdia trás divergência.

Isto vem de uma estratégia socretina de dividir a direita em duas: a direita dos valores e a direita dos interesses. Comprar a direita dos interesses com obras públicas e castigar a direita dos valores com um ataque serrado aos valores tradicionais. Simultaneamente, seduzir a esquerda com o aborto, uniões homossexuais e o que mais aí vier.

Se lhe derem o tempo e os votos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

socretinos

São os adeptos, seguidores e admiradores do Sócrates.

O neologismo, de minha invenção, é necessário porque seria uma falsificação grave chamar-lhes «socráticos».

Na mesma linha, as ideias, frases, políticas, etc., do Sócrates são socretinas e pode falar-se também em socretinisses.

Vou passar a usar esta terminologia.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

o xico-esperto


Segundo notícia avançada pelo Público, Armando Vara foi promovido pela CGD ao escalão máximo de vencimento, já depois de ter abandonado a instituição para ingressar na administração do BCP.
A propósito, ocorre-me recordar que o pudor é a última homenagem que o vício presta à virtude.
Aqui já nem há pudor.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sócrates em apuros (1)


É interessante ler o que consta do post publicado no blog Blasfémias sob o título Ex-ministro de Guterres.

Commonsense sempre tinha achado weird a história do Freeport.

Agora acha mesmo muito embaraçoso para Portugal, para a justiça portuguesa e para o próprio Primeiro Ministro.

Sem fazer juízos prematuros, importa seguir com atenção.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

tanta hipocrisia

Quem vê os telejornais fica com a ideia de um pobre povo palestiniano a ser massacrado por um agressor implacável, sem sensibilidade, sem dó nem piedade. A comunidade internacional aprova deliberações no Conselho de Segurança da ONU a "apelar" a um cessar fogo imediato, para evitar uma crise humanitária.

Mas a verdade não é essa. Quem atacou, quem atirou a primeira pedra, nesta crise foi o Hamas palestiniano. E continua a lançar mísseis contra a população civil israelita, indiscriminadamente. Não os dispara contra o exército israelita, mas sim contra os civis. Mistura-se com os civis palestinianos que usa como escudos humanos. Cada criança palestiniana ferida ou morta é um triunfo político para o Hamas.

Quem é que viola as leis da guerra? Israel tenta - ao menos tenta - não atingir populações civis; o Hamas que visa deliberadamente os atingir os civis. Israel é um Estado Soberano que cumpre a sua obrigação de defender a sua população civil contra os mísseis do Hamas, e que tem - em Direito Internacional - o direito de auto-defesa, de se defender desses mísseis. O Hamas, por sua vez, não é um Estado Soberano, é um movimento terrorista, de cujos princípios consta a expressamente - e não o esconde - a destruição do Estado de Israel.

Esta trégua é necessária ao Hamas para se reabastecer, agora que a zona norte foi cortada da zona sul da Faixa de Gaza. Toda agente sabe isto, e é pura hipocrisia pedir a Israel que permita o reabastecimento do Hamas em armas e mísseis.

Israel saíu da península do Sinai, saíu do sul do Líbano, saíu da Faixa de Gaza, sempre com a garantia formal da comunidade internacional do seu direito à existência. Mas não adianta fazer concessões em troca do direito à existência, porque nada é respeitado pelos terroristas do Hamas. Não vão parar enquanto tiverem uma arma na mão. Toda a gente sabe isto.

Toda a gente sabe também que o Hamas é controlado pelo Irão, tal como o Hisbolah, e fará tudo para sabotar os planos de paz que forem acordados com os Estado Árabes moderados.

Toda a gente sabe - e sabe bem - que as hostilidades terão fim quando o Hamas parar de mandar mísseis contra as populações civis israelitas. Então deixará de haver civis mortos e feridos, deixará de haver crise humanitária.

Porquê, então, tanta hipocrisia?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

a entrevista

Francamente, não consegui ver até ao fim a entrevista do nosso Primeiro Ministro. Enjoa-me a propaganda do costume, comprida demais, sem novidades, sem credibilidade, enfim, lixo eleitoral.
O pior é que, pouco tempo depois, veio o Banco de Portugal desmentir tudo o que tinha sido dito e os comentadores respeitáveis acabaram por massacrar o que restava do toda aquela demagogia boçal.
A melhor foi a afirmação de que o Governo ajudaria a não falir todas as empresas que pudesse. E fiquei a pensar: quais empresas? as dos amigos, as dos banqueiros, as dos construtores? e com que dinheiro?
Este Socrates continua a piorar, a piorar, de mal a pior.

domingo, 4 de janeiro de 2009

a hibernação do SAPO

O Sapo está a entrar em hibernação.

Primeiro foi o commonsense que deixou de ter acesso ao login, o que impede a colocação de posts e, em geral, a gestão do blog, incluindo as mensagens que lá forem parar.

Agora são mais dois blogs amigos (não identifico para não lhes criar vulnerabilidades) que não conseguem postar.

Commonsense queixou-se, primeiro, à assistência técnica telefónica e, depois, a info@blogs.sapo.pt. Teve resposta: estão a tentar. Mas o problema já dura desde antes do Natal e nada...

Será que o SAPO está a entrar em hibernação?

sábado, 3 de janeiro de 2009

O inverno do nosso descontentamento


Por aqui, começa a reinar a depressão. As perspectivas económicas são muito preocupantes. O Presidente disse-o com clareza e advertiu contra as ilusões e os investimentos mal gastos. É preciso ganhar competitividade e exportar. É vital.


Joaquim Aguiar, no comentário que fez, referindo-se ao papel de enquadramento político dos partidos, alertou para o perigo de os pastores perderem os rebanhos. Este perigo é já em parte realidade. Cada vez menos gente respeita e se reconhece em partidos políticos. Outros alertaram para o aumento violento do desemprego e para as convulsões sociais que daí podem advir.

Em simultâneo chegam-nos notícias de falta de seriedade e de carácter de parte de pessoas que ocupam posições de poder, seja na política, seja nas empresas.

Não há razões para optimismo.

Vem aí o inverno do nosso descontentamento.