quarta-feira, 1 de julho de 2009

um novo modelo de supervisão

A constituição de arguido de Dias Loureiro, a liberdade condicional dos principais personagens do BCP e os casos BPN e BPP tornam evidente que o actual modelo de supervisão financeira está esgotado e tem de ser substituído.
Em minha opinião deveria haver apenas uma entidade de supervisão, em vez das actuais três (Banco de Portugal, CMVM e ISP), e sob o controlo do BCE (Banco Central Europeu).
Os supervisores locais nunca poderiam pertencer ao país supervisionado e deveriam ser substituídos, por sorteio, todos os três anos.
Assim se evitaria o fenómeno conhecido por «captura do supervisor pelos supervisionados», tão visível no caso do Banco de Portugal em que se notou um evidente «temor reverencial» de Vitor Constâncio perante os banqueiros.
É claro que no novo modelo não poderia estar quem esteve no antigo.

3 comentários:

  1. Mais um organismo "europeu" a controlar o que se passa em Portugal: NÃO!
    O meu BI ainda é de CIDADÃO NACIONAL.
    Já não há UMA pessoa honesta no nosso país?

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  2. Eram precisos dez justos para salvar Sodoma... mas não havia dez justos em Sodoma...

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  3. Pois, mas Deus não se limitou e destruir Sodoma e Gomorra. Fez com que naquele vale nunca mais houvesse condições se vida, humana ou outra (Mar Morto).
    Deus na Sua infinita Sabedoria, sabe que a morte é preferível à sujeição.

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