sábado, 27 de fevereiro de 2010

o procurador e a mulher de césar

Depois de tudo que se soube e, mais ainda, de todas a suspeitas que apareceram abertamente formuladas, Pinto Monteiro já não tem outra saída, a não ser a saída - propriamente dita - da Procuradoria-Geral da República.
É que, depois de se suspeitar de que cobria o Governo e o especialmente Sócrates em vários processos, há agora suspeitas com alguma verosimilhança de que os arguidos do caso Face Oculta tenham sido avisados de que estavam a ser escutados imediatamente em seguida a Pinto MOnteiro ter sido informado do facto.
Toda a gente sabe que à mulher de César não basta ser séria: tem também de parecer séria. É isso que se passa com Pinto Monteiro: admito que seja séria, mas não posso deixar de constatar que não parece sê-lo.
Para bem da República, importa que seja substituído o mais cedo possível.
Já agora, Cândida Almeida, deve ir com ele e também, aproveitando a leva, Noronha do Nascimento.

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