segunda-feira, 22 de novembro de 2010

loan sharks

Na presente situação, os 'loan sharks' sabem quando e quanto é que Portugal tem de ir colocar dívida e aproveitam para 'sacar' o mais que podem. Vai ser o próximo a ser atacado e rapinado.
Mas não há verdadeiramente um mercado internacional a funcionar, o que existe é uma alcateia de 'loan sharks' que aproveita para atacar, um a um, os países que tiveram a imprudência e a incompetência de acreditar que havia um mercado onde o que existe é rapina usurária.
E é fácil: basta obter capitais a baixo juro, por exemplo, no mercado alemão para o emprestar a alto juro aos países do sul. Esta rapina dá lucros fantásticos, mas tem de ter uma resposta que acabe com ela.
A resposta só pode ser uma: Portugal, a Grécia, a Irlanda e a Espanha devem acordar entre si em tributar o capital e os juros destas operações financeiras com taxas suficientemente altas e cobrar estes impostos por dedução ao pagamento.
Assim se reporia honestidade no sistema.

sábado, 13 de novembro de 2010

NIMBY: que juízes temos nós?

Nimby: not in my backyard.
É assim que se designa, na América, a atitude daqueles que não se importam que algo de mau aconteça, desde que não suceda consigo.
É esta a atitude dos juízes - 'rectius', do sindicato dos juízes - que não quer que aconteça aos seus membros o que está a acontecer e vai acontecer a mais ou menos todos os portugueses: a perdade de receita por causa da crise económico-financeira.
Mas que privilégio se arrogam para serem uma excepção, uma classe à parte, especialmente protegida, para recusarem a solidariedade com todos os outros portugueses?
Com que arrogância, querem ter um estatuto à parte? eles, os Juízes, querem ser intocados pela crise?
Pior ainda, fazem grave, assumindo-se como funcionários públicos, que não são, e despindo a beca de magistrados, que deveriam ser.
É mau que os demais cidadãos tenham de ser jugados por juízes assim. Não teremos nós direito a juízes que o sejam de verdade?
Os juízes têm de parar, escutar e olhar... para discernirem que esta é a pior maneira de agir... que assim acabam por perder a respeitabilidade...

why God never received tenure at any university

WHY GOD NEVER RECEIVED TENURE AT ANY UNIVERSITY

1. He had only one major publication.
2. It was in Hebrew.
3. It had no references.
4. It wasn’t published in a reference journal.
5. Some even doubt he wrote it himself.
6. It may be true that he created the world, but what has he done since then?
7. His cooperative efforts have been quite limited.
8. The scientific community has had a hard time replicating his results.
9. He never applied to the Ethics Board for permission to use human subjects.
10. When one experiment went awry he tried to cover it up by drowning the subjects.
11. When subjects didn’t behave as predicted, he deleted them from the sample.
12. He rarely came to class, just told the students to read the Book.
13. Some say he had his son teach the class.
14. He expelled his first two students for learning.
15. Although there were only ten requirements, most students failed his tests.

domingo, 7 de novembro de 2010

os carros dos gabinetes

Ninguém deve saber quantos automóveis tem o Governo nos gabinetes ministeriais. São tantos e tão caros que até há vergonha em publicar.
Proponho uma campanha de que seja permitido apenas um carro por ministro, incluindo o primeiro ministro, e só para exercício directo da função, quer dizer, nem sequer para o ir buscar e levar a casa.
Aí está uma sujestão ao Ministro das Finanças para o ajudar a poupar os 500 milhões.

responsabilidade

O puro azar político, a falta de jeito e até uma certa incompetência desculpável não justificam reesponsabilidade civil nem criminal.
Mas a gestão danosa, a corrupção, a participação em negócios, as comissões, o amiguismo, a depredação do património público, o apropriamento indevido, a celebração de negócios ruinosos (PPPs, SCUTS, etc,) e também a desorçamentação, com a necessária falsificação do Orçamento e da Conta Geral do Estado) devem ser investigados caso a caso e levados à justiça.

sábado, 6 de novembro de 2010

temos orçamento e está sol

Temos orçamento e está sol. Um lindo dia de Outono a chamar pleo optimismo.
Só que ninguém acredita que este Governo seja capaz de executar este orçamento. Não conseguiu executar o anterior, que era menos difícil... E a sua execução vai ser monitorizada por Bruxelas e ainda bem.
Só que começa já a notar-se o incómodo sofrido por Sócrates em abandonar as obras faraónicas... aquelas que dão para financiar partidos... essas mesmo.
Vamos ver o que se vai passar.