sexta-feira, 9 de setembro de 2011

baixa natalidade e falta de inteligência

Toda a gente se queixa da baixa natalidade. Mas erram quando raciocinam em geral.
Em primeiro lugar, não deve ser misturada a classe rica que não tem mais filhos por egoísmo, porque a impede de se divertir e de gozar a vida na juventude, e a classe média e pobre que vive num sistema social-laboral que lhes é hostil e não os permite.
Qualquer político/economista/tecnocrata que fosse inteligente (o que é increasingly rare) compreenderia que é muito mais barato subsidiar a natalidade que ter a segurança social desequilibrada. É tão claro...
Se Commonsense mandasse não eram as construtoras nem o Bancos a ser subsidiados: eram a mães.
A falta de natalidade é sobretudo um produto da falta de inteligência.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

o motim

De repente... começaram todos a protestar. Todos os que representam os interesses instalados. São o CDS, do PSD, do PS... compõem o BLOCO CENTRAL DOS INTERESSES.
Não lhe vou pôr aqui os nomes... vieram todos na comunicação social.
Dizem que há impostos a mais, criticam a política fiscal do governo e até há uma antiga Ministra das Finanças, émula do PR, que se desmancha na crítica.
E pergunto eu se é possível ter um política diferente? Não é, porque o país faliu.
E quem é que levou o país à falência? Foi um governo socialista que apoiava interesses económios que têm ramificações (metástases?) nos outros partidos.
Os interesses económicos deram a ordem e os seu políticos de serviço responderam.
Aqui está: o motim dos interesses económicos e dos seu fiéis amigos que levaram Portugal à falência.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

atlantismo

Atlantismo - é um doutrina política que pugna pelo domínio norte americano sobre o chamado ocidente assumindo a Améca do Norte como a antiga Roma (poderosa, rica e eficiente) e a Europa como a antiga Grécia, culta, bela, civilizada, dividida e fraca.
O altantismo contraria o aprofundamento da União Europeia, a federalização e o Euro. Rejubila com a crise financeira europeia (como se não houvesse um pior na américa do norte) e profetiza o colapso do Euro. Defende a saída de Portugal do Euro e, quiçá, da própria UE.
De acordo com o atlantismo a defesa o ocidente deve ser confiada às forças armadas americans, assessoradas em tarefas menores pela europeias, mas sob liderança americana, no quadro da NATO. A divisa munidal única deve ser o US$.
O atlantismo resulta na colonização da Europa e dos europeus pelos USA.
Commonsense não é atlantista

sábado, 3 de setembro de 2011

nonsensical

Que Seguro critique o aumento dos impostos e se queixe de atingirem a classe média, é oportunismo política e desfaçatez, mas pode dar resultado perante jornalistas e outros imbecis que já tenham esquecido que foi o PS que levou Portugal à falência e ainda não tenham compreendido que esta é simplesmente a consequência da falência nacional.
Que Soares faça o mesmo, não é de surpreender: ele é tão PS, ou mais ainda, do que o Seguro.
Que Vasco Graça Moura o macaqueie, ainda se compreende: é um literato com pouco contacto com a realidade.
Que Marques Mendes também o faça, abstenho-me de qualificar porque sou amigo dele.
Que na Universidade de Verão do PSD os laranjinhas gritem «Soares é fixe» quando Soares fez aquela crítica, leva-me a concuir que o PSD já não é o Partido Político que eu ajudei a fundar, e passou a ser uma espécie de clube de futebol com claques e que serve de veículo ascensional a quem não consegue subir na vida por qualidades próprias.
É sobretudo NONSENSICAL que o PSD critique aquilo que ele próprio está a fazer e seja oposição a sim mesmo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NIMBY - not in my backyard

Desculpem lá, mas eu acho que não há cortes, há mesmo faltas. Só se corta o que existe e o que se passa é que já não existe. Acabou. Gastaram-no todo: o que havia e o que não havia.
As discussões sobre o que se deve, ou não deve, cortar e onde cortar, se cortar, faz-me lembrar os últimos dias da guerra, quando Hitler mandou que os seus generais lançassem várias divisões contra os russos às portas de Berlim. Já não existia nenhuma.
Mas ainda há quem não tenham percebido que Portugal faliu mesmo.
Todos aceitam que os cortes são inevitáveis, mas não na sua casinha.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

desfaçatez (2) o pobre diado

É duma desfaçatez inacreditável um dos milionários oficiais deste país aparecer na televisão a dizer que não é rico, quando se fala de tributar os mais ricos para ajudar Portugal a sair da crise.

os dados biométricos e a criadagem de serviço

Há muito tempo que o governo americano queria ter acesso aos dados biométricos dos europeus. E fazia pressão diplomática, dizendo que eram necessários para o combate ao terrorismo. Já mesmo tinha exigido que fossem facultados como condição para a obtenção de visto de entrada.

O combate ao terrorismo, como é bem sabido dentro e fora dos USA, é um argumento universal que serve para tudo, desde a tortura, à captura e aprisionamento de pessoas em Guantanamo, à intercepção de comunicações, sabe-se lá mais o quê. Mas até agora tinha havido resistência à entrega dos dados biométricos.

E catrapáz! Um ministro dos negócios estrangeiros pró-americano e maricas cedeu. Tinha de ceder. A sua concepção é a dum «Ocidente» liderado pelos norte-americanos, onde os europeus são servos.

Estive uma vez no Portuguese Desk do State Department, em 1975, onde me foi dito com naturalidade que os USA são o Império Romano e a Europa a velha Grécia: bonita, culta civilizada, dividida, fraca e servil. Foi-me então proposto que trabalhasse para elles, o que recusei, naturalmente.

O Parlamento Português acabou por adoptar esta concepção Imperial do USA em que a Europa é servil. Direi eu que servis são eles, aqueles deputados que votaram o acesso norte americano aos dados biométricos dos portugueses. O ministro é, como toda a gente sabe, aquilo que é. Um nojo!