sábado, 17 de agosto de 2013

snob

Segundo consta - Commonsense não viu com os seus olhos - na Universidade de Oxford há (ou houve) duas portas, uma para nobres e outra para plebeus. A primeira tem uma placa que diz NOB (abreviatura de NOBILITAS) e a segunda um placa que diz SNOB (abreviatura de SINE NOBILITAS). É daqui que vem a expressão.

o seu a seu dono

Durante o segundo trimestre de 2013, Commonsense já sabia que a economia estava a recuperar, embora não soubesse quanto. O seu contacto profissional com a economia e os negócios dava para compreender isso. Em inúmeras conversas com amigos, assim o dizia, mas era refutado com a incredulidade geral. Todavia, era verdade.
Não era só Commonsense que sabia. Há pessoas atentas e bem informadas principalmente ao mais alto nível empresarial e político. A Presidência da República sabia, os principais partidos sabiam, as grandes empresas também.
Daí que Commonsense tenha visto com os piores olhos a demissão do Portas e a subsequente tropelia política de Cavaco. Isto, além da súbita apetência do PS de Seguro pelo poder. Sabiam já que a economia estava a dar volta e queriam apropriar-se dos louros. Foi assim que Portas e Cavaco tentaram fazer cair o Governo.
Mas há um facto que é indesmentível. A retoma começou no segundo trimestre de 2013 ainda nos mandatos dos Ministros Gaspar e de Santos Pereira.
O mérito é deles.
O eu a seu dono.

domingo, 11 de agosto de 2013

sazonal

O Algarve está cheio de turistas. O resto do país também. É uma boa notícia.
Há pessoas que detestam as boas notícias e que dizem que é sazonal.
Pois é.
Todos os verões é sazonal.

far from the silly crowd

Commonsense está em férias. Não lê jornais (exceção execional para o Financial Times Weekend), não vê telejornais, não ouve notícias. Não sabe dos comentários dos analistas, nem quer saber.
Está em paz e sossego.
E, no entanto, o mundo continua a girar, os pássaros a voar.
Vive-se melhor sem notícias do que com notícias.

sábado, 10 de agosto de 2013

banca rota

O Financial Times Wekend de hoje escreve que a economia europeia já está a recuperar mas enfrenta ainda uma dificuldade resultante das imparidades e subcapitalização dos bancos europeus que, não têm condições para financiar as empresas.
É verdade e interessa-nos muito em Portugal porque a nossa retoma depende da retoma europeia e porque os nossos bancos também estão em muito mau estado e não têm dinheiro para financiar a retoma da economia portuguesa.
Commonsense suscita uma questão: se não é permitida a constituição de bancos sem os meios financeiros necessários, porque razão as autoridade de supervisão permitem que se mantenham abertos e a funcionar sem se recapitalizarem?
Se não conseguem ir buscar capital fresco aos seus próprios acionistas, devem ser obrigados a abrir o seu capital a novos acionistas.
Só que, em Portugal, essa abertura do capital a outros acionistas resultaria na perda do controlo dos bancos por quem atualmente os domina.
E os banqueiros portugueses não autorizam o Banco de Portugal a impor-lhes isso.